Nos anos 20 houve uma verdadeira revolução com a industrialização da maquiagem, tornando a sua produção mais refinada. Paris passa a vender batons em pequenos tubos. O uso da maquiagem passa a ser mais frequente então.
O cabelo curto era a referencia feminina da época. O padrão corporal era mais cheio e sem curvas.
Na maquiagem, a tendência era o batom. A boca era carmim, em forma de coração. A maquiagem era forte nos olhos, as sobrancelhas eram tiradas e o risco pintado a lápis. A tendência era ter a pele bem branca.
Já nessa época, algumas mulheres eram consideradas as "rebeldes" (termo dos nossos dias atuais) e eram chamadas de Flappers.
Flappers eram mulheres jovens ocidentais que vestiam saias curtas, não usavam espartilho, cortavam o cabelo, escutavam jazz, e tinham outras condutas similares. As Flappers eram vistas usando muita maquiagem, tomavam muitas bebidas destiladas, tratavam o sexo de maneira casual, fumavam, dirigiam automóveis, muitas vezes em alta velocidade, e tudo isso era um desafio às leis e era contrário ao que considerava-se socialmente correto. As Flappers têm suas origens em um período de liberalismo, turbulências políticas e sociais e aumento dos intercâmbios culturais transatlânticos que seguiu-se ao final da Primeira Guerra Mundial, assim como a exportação de jazz americano à cultura europeia.
Pintar as unhas também era comum e usava-se combinar a cor do verniz com a do batom. Porém, a meia-lua e a ponta da unha não se pintava. Era como uma unha francesa e uma manicure de meia lua, tudo em um.
As revistas e os filmes eram as fontes de inspiração para as mulheres desta época e a maquiagem ficou cada vez mais acessível. As marcas começaram a ganhar nome e algumas que surgiram nesta época são ainda hoje nossas conhecidas: Max Factor, L’Oreal, Maybelline, Elizabeth Arden, Guerlain, entre outras.
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